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PASTOR: IVANILDO
MISSIONÁRIA: ROSINETE

6- O QUE É JUSTTIÇA DE DEUS SÁBADO ÁS 8H DA MANHÃ 08-04-2023



 O que é a Justiça de Deus 

AJustiça é um atributo de Deus, é uma das Suas características próprias. Ser justo é uma qualidade fundamental da natureza de Deus. 

A justiça de Deus se manifesta através de Jesus Cristo e é expressa nas Suas ações e no cumprimento das exigências da perfeição do próprio Deus.

A Bíblia diz que a Justiça de Deus se revela através do Evangelho Romanos 1:17, da mensagem de salvação em Jesus Cristo. Essa justiça, vista ao longo das Escrituras, se cumpriu na vida, na morte e na ressurreição do Senhor. 


Encontramos na Palavra de Deus o padrão para toda a justiça que precisa ser cumprida por todas as pessoas.

Justiça eterna


A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.

Salmos 119:142

 

Qual é o significado de justiça?

Em termos gerais, justiça é dar a cada um o que lhe é de direito, o que merece. Estando sempre em conformidade com o que é justo e correto. A maioria das pessoas possui algum senso de justiça.


 Todos temos consciência de estar num mundo de injustiças e mesmo não sendo muito justos, reclamamos quando há falta de justiça.


A justiça é sempre mais rigorosa quando a requeremos em nosso favor. Quando somos injustiçados exigimos a punição e o castigo alheio, mas não o contrário. Buscamos a nossa justiça própria, quando queremos ser favorecidos, mas a esquecemos quando ela nos acusa.


Parece que a justiça própria está quase sempre acima da justiça comum, merecida por todos. Mas será a justiça humana tão distante da Justiça de Deus? Infelizmente a justiça dos homens está carregada de injustiça.

Justiça X injustiça

Deus é perfeito, incorruptível e plenamente justo. Por isso age sempre em conformidade com a Sua Justiça. Ele é o padrão exclusivo de honestidade, verdade e integridade.


 A Justiça de Deus é reta e cheia de misericórdia. Ele reprova e condena a injustiça porque esta causa destruição e morte.


Quando alguém comete injustiça, os danos destrutivos do mal e da morte afetam diretamente ao próprio transgressor, aos prejudicados por ele, comprometendo a relação com Deus, com o mundo e com os seus semelhantes.

O exemplo de Caim e Abel

Um bom exemplo bíblico dos danos causados pela injustiça é a história de Caim e Abel Gênesis 4:1-16.


 Movido por ira, inveja e maldade, Caim matou o seu próprio irmão. 


Esse pecado destruiu a vida do inocente, Abel, afastou Caim de Deus e da sua família. Além disso, a injustiça de Caim trouxe maldição à terra, ao seu trabalho e, a sua vida terá sido consumida pelos sentimentos de rejeição, culpa e medo.


Deus afastou Caim, castigando-o pelo seu crime, mas o tratou com misericórdia, colocando-lhe um sinal para preservar a sua vida. Assim funciona a justiça de Deus, é revestida de misericórdia.


Justiça de Deus e Misericórdia


Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!

Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia. Salmos 32:1-2

Quando pensamos em justiça, logo nos vem à mente o castigo e a punição merecidos por algo que se fez de errado. Essas ideias não estão erradas, mas, graças a Deus que a Sua justiça é diferente da nossa. 


A justiça humana é falha, parcial, corrompível e muitas vezes oportunista. Isto é, segundo a nossa "justiça", o outro merece sempre ser punido e pagar as consequências dos seus erros.

 Mas, se somos nós os culpados, buscamos parcialidade ou uma brecha para nos inocentar.

A justiça de Deus, por outro lado, é leal, reta e infalível. Além disso, a justiça divina é misericordiosa e não oprime ninguém no seu juízo (Jó 37:23).


A justiça de Deus caminha de mãos dadas com a Sua misericórdia. Ele não inocenta o culpado, mas perdoa aqueles que se arrependem de todo o coração.


A compaixão de Deus é a Sua disposição graciosa de se compadecer da humanidade desde o início até o final dos tempos.

 Nesta oferta amorosa, Ele considera o nosso estado miserável e oferece perdão total ao pecador arrependido, quando este crê na Sua bondade e aceita o Seu favor.


Contudo, para satisfazer a justiça, o culpado deve ser punido. Na Bíblia, porém vemos que o próprio Deus decidiu pagar a pena. Ele atribuiu a Si mesmo a culpa daqueles que se arrependem. 


Pelo Seu amor, Jesus Cristo assumiu o nosso lugar, sofrendo a punição por nossas injustiças, pelos nossos pecados. Através da fé, fomos substituídos graciosamente por Jesus.


Jesus e a Justiça de Deus

"Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a lei e os profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem..."

Romanos 3:21-22


Jesus cumpriu toda a justiça. Ele foi justo e misericordioso em toda a sua vida, sem nunca ter pecado. Através Dele Deus revelou a Sua vontade para os seres humanos.


Jesus Cristo, o Justo, dividiu a história da humanidade, sendo Ele o maior exemplo da Justiça perfeita que os homens almejam. Graças a Ele todos podem ter acesso à justiça e misericórdia de Deus, pela fé na sua Palavra.

O pecado presente na humanidade torna a nossa justiça falha e limitada Isaías 64:6. 


Mesmo os sistemas de justiça mais corretos são passíveis de falhar. É como se fechássemos os olhos para a causa do outro e favorecêssemos a balança sempre para o nosso lado, por conveniência.


Nossa justiça como trapos de imundícia - Is. 64:6 

Imagem estátua vendada segurando uma balança


Estamos todos impuros por causa de nosso pecado; quando mostramos nossos atos de justiça, não passam de trapos imundos

Isaías 64:6 

Por isso todas as pessoas precisam de um recurso fora de si mesmos para alcançarem a justiça verdadeira. Só quando nos aproximamos de Deus, alcançamos pela fé, o padrão de Justiça infalível e misericordiosa.


Para resolver o problema do pecado, que precisa ser punido Romanos 6:23, Jesus se entregou para cumprir a exigência da Sua perfeição. 

A justiça foi feita. Foi plenamente cumprida em Cristo, sendo punido pelo pecado da humanidade. Com a morte de Jesus, o preço da dívida da culpa e condenação foi pago. 

Todos que creem Nele podem desfrutar do perdão de pecados. Pelos méritos de Jesus, todo que busca a Sua justiça é considerado justificado e aceito por Deus.


Pois Deus fez de Cristo, aquele que nunca pecou, a oferta por nosso pecado, para que por meio dele fôssemos declarados justos diante de Deus.

2 Coríntios 5:21

A Justiça de Deus não tarda e nem falha

Apesar de, aos nossos olhos, a justiça divina não ser aplicada como deveria, Deus é justo. Ele é o reto Juiz do universo e age perfeitamente apesar da nossa opinião contrária. Ele não tarda em fazer justiça, aguardando o Seu perfeito tempo, veremos que todos receberão o que merecem.


Deus

"retribuirá a cada um conforme o seu procedimento".

Romanos 2:6

Se você sofreu injustiça, não busque a vingança, nem tente fazer justiça com as próprias mãos. 

Entregue a sua causa nas mãos Daquele que pode lhe ajudar Lamentações 3:58. Deus continua no controle de tudo.


Mas se você falhou e teme agora a justiça de Deus, arrependa-se genuinamente e busque o perdão de Deus. Cristo é nosso advogado 

1 João 2:1. 

Lembre-se que quando alguém crê no Senhor Jesus, e se arrepende dos seus pecados, logo torna-se justificado pela fé.

 Porém, quando descumpre a Sua vontade, rejeitando a graça de Deus, essa pessoa age como injusto e permanece como um rebelde diante de Deus.

 A sua injustiça

(falha, transgressão, corrupção, pecado - 

1 João 5:17) lhe será atribuída e terá que ser punido por ela.


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 Lc 18, 1-8; 9-14  – Parábolas do juiz iníquo e da viúva importuna e a do fariseu e do publicano no Templo

 Jesus narra o que Deus é para nós: bondade e misericórdia. Parábola viva do divino Juiz, o Pai celestial, Ele espera que jamais alguém seja surdo à voz de Deus e à voz dos que clamam por justiça.

Aliás, as palavras do juiz, diante da pobre viúva, são espantosas: “Eu não temo a Deus e não respeito homem algum”. Mais do que simples figura de linguagem, elas expressam a dureza de coração e o orgulho autossuficiente daqueles que se julgam acima de todos, intocáveis e únicos intérpretes da verdade.

O encontro da viúva com o juiz não foi uma simples ocorrência; foi um confronto de liberdades, de embates, de busca no encontro de amor e de doação de si. 

Injustiçada e lesada em seus direitos, a viúva se sente incapaz de ser ouvida. Sem poder fazer pressão por influências, muito menos dar presentes àquele juiz iníquo e interesseiro, só lhe restava retornar, pacientemente, por diversas vezes, à sua presença.




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